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Postado por: :Lucineide Clara de Alencar Barros
Na concepção de Pedro Stédile, entre vários pontos que necessitam de mudanças estão a reforma política; fim da justiça oligárquica; fim do monopólio das comunicações, mas a favor de sua democratização em todo o País. Enfim, é necessário passar a limpo as regras da política brasileira para democratizar e criar mecanismos de efetiva participação popular. Além disso, ainda há um conjunto de demandas históricas dos movimentos sindicais e populares que está estagnado, mais precisamente nas gavetas dos congressistas. Conheça a pauta de reivindicações da classe trabalhadora:
“1- Aprovação do projeto de
redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário.
Na Europa, o capitalismo em crise já pratica 36 horas.
2. Arquivamento da PEC que
implementa a terceirização das relações de trabalho, enterrando a CLT, que é a
garantia dos direitos dos trabalhadores.
3- Uma reforma tributária
progressiva, para que os impostos pesem mais sobre os ricos, com taxação das
fortunas, e diminuam sobre os trabalhadores pobres.
4- Prioridade da aplicação dos
recursos públicos em saúde, educação e transporte público de qualidade, em vez
do pagamento da dívida pública e superávit primário.
5- Suspensão dos leilões do
petróleo e das outorgas de exploração de minérios que só beneficiam as empresas
transnacionais.
6- Implementar a Tarifa Zero nos
transportes públicos para toda população. Essa proposta é viável tecnicamente,
por meio do investimento de recursos públicos existentes, sem necessidade de
aumentar impostos. Basta comparar o subsídio da Prefeitura de São Paulo para os
transportes, ao redor de R$ 1 bilhão, com os recursos destinados para construir
um túnel no Morumbi, que custaria R$ 2,4 bilhões para atender a necessidade da
elite paulistana. “Felizmente, a licitação encaminhada pelo governo Kassab foi
agora suspensa depois do ronco das ruas.”
Fonte: Stédile: Mudanças
estruturais em pauta na mobilização de 11 de julho.