A
cada 50 anos puxam o tapete do Brasil para que não haja desenvolvimento humano
e nem econômico da população. No transcorrer deste período número significante
de pessoas morrem e a sociedade passa ter outro perfil social, sendo constituída
de idosos e jovens que não têm conhecimento da história. Assim, nessa onda de 50 em 50 anos manipulam-se
as gerações como forma de se perpetuar no poder. Quem nasceu nos anos 50 se lembra do período
de chumbo e também do atraso que o golpe proporcionou ao país.
Pois bem, naquele período era a época da
Jovem Guarda e dos grandes festivais MPB. O Brasil vivia euforia cultural que
fluía naturalmente e parecia que a nação havia encontrado a identidade
nacional.
Tudo ia muito bem, mas a fase boa foi
interrompida por acontecimentos aterrorizantes. Intelectuais, estudantes e
artistas se transformam em comunistas do dia para noite. A partir deste momento colocaram em ação a
tática “caça as bruxas” que resultou no desaparecimento e morte de muitas
pessoas. Conclusão: o país regrediu uns
100 anos.
A vida continuava e a primeira vitória
política do Brasil foi a retomada da democracia e as eleições gerais. Apesar de não atribuir cidadania ao povo, mesmo
assim se sentia realizado com a
obrigatoriedade do voto. As eleições gerais não implicaram prejuízos políticos
e nem econômicos para as oligarquias e elites, porque não ameaçavam os
privilégios da classe dominante.
E assim houve várias eleições com
alternância de pessoas, mas conservando o mesmo poder. No entanto, a quebra de
paradigma acontece quando um governo popular é eleito e aproxima o estado da população,
com desenvolvendo de vários programas sociais. Diante da popularidade,
pluralidade era necessário barrar este governo. Aí a onda de puxar o tapete reaparece. Agora bem articulada pelos
meios de comunicação, empresas potenciais, com colaboração de políticos
(oposição) que visam articular golpe de estado, com anulação das últimas eleições
e, apostando em uma substituição em que possa vincular interesses econômicos a
favor de todos e dos cúmplices. O que
significar dizer que não querem acabar com a corrupção, mas ter o domínio dela.
Enquanto brigam por interesses próprios e
pela exploração o estado, a população sofre pela paralisação das votações no
Congresso e com a corrupção generalizada.
O país para. Essa é a forma como se articulam golpe de
estado, fazendo crer que não são eles (oposição) que não governam e, sim, o
Governo Federal, atribuindo a responsabilidade apenas a uma pessoa ou partido. O percurso narrativo desqualificador do
governo, orquestrado pela oposição e colaboradores dos mais diversos
seguimentos, infelizmente, tentam puxar o tapete como aconteceu em 1964. Até o percurso narrativo é o mesmo.
Desta vez a coisa se complicou porque a mestiçagem
tem representação cultural que enfrenta a imposição política e ditadura
cultural. A realidade é outra, graças ao
poder da internet, que possibilita comunicação instantânea e ao alcance de
todos. A internet é democrática, porque através dela se edita conteúdos diversos.
É cômico, para não dizer trágico.
Categoria: Manipulação
política
Imagem: da Internet
Texto: Lucineide Clara de Alencar Barros
Postado por: Lucineide Clara de Alencar
Barros