Quando temos um filho esperamos o
melhor dele: amor, respeito e consideração. Mas nem sempre é assim, às vezes
perdemos o amor dos filhos por interesses vindos das ruas que, aliás, não são
poucos, e sim, muitos e diversificados.
Nesta disputa, o filho descola da
mãe como um pássaro independente que deixa o ninho e voa para bem longe. Vai à
busca de fortalecimento psicológico ou moral em fontes vulneráveis, perigosas. Mesmo morando no mesmo teto, às vezes, vivem em
lados opostos, daí a figura materna torna-se um estorvo para o filho que é
rodeado não por amigos, mas por oportunistas do momento, dos que negociam
emoções aleias para tirar vantagens materiais.
Esta angústia é a rotina de muitas
mães, que se sentem ignoradas, injustiçadas, como vítimas da própria natureza,
até porque nasceu para o outro. É uma situação que abre espaço para violência
doméstica praticada pelos filhos, mas a que mais machuca é a violência
psicológica.
Apesar da relação desgastante com
os filhos adultos e conscientes, elas nunca deixarão de serem mães perante Deus
e à força da maternidade, pois têm coração bondoso, compreensivo, pronto para
renunciar a própria dor e acolher nos braços o filho que tanto amou e ama. Não importa o caráter do filho, o Dia das
Mães não perde o significado, graças à generosidade que têm de renunciar, perdoar e amar.
FELIZ DIA DAS MÃES!
Categoria: Homenagem
Postado por: Lucineide Clara de Alencar Barros
Categoria: Homenagem
Postado por: Lucineide Clara de Alencar Barros