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MENSALÃO - Vamos meter a
mão!
“Dê
tudo o que o povo quer, depois tire tudo que ele tem”!
- Princípio de mensaleiros: é a nossa
oportunidade!
Mensalão é um meio de
governabilidade. É o resultado negativo da relação sociedade e estado. A origem
dos celeumas sociais está na República
mal implantada e nas fases de desenvolvimento
não efetivadas. Foram puladas as fases: das letras, industrialização,
ciência e tecnologia e agora estamos pulando a fase da comunicação! A
desinformação política da população favorece o modelo político do MENSALÃO.
MENSALÃO, meio de
governabilidade.
Mensalão é uma praga que existe
desde que o Brasil se tornou república.
Como republicano conservou os celeumas sociais da monarquia rural. O
Estado sempre foi distante da população. Ainda hoje, o povo é excluído das
pautas oficiais, até porque se verticaliza o Estado em benefício das classes
dirigentes.
A constituição do Poder é
literalmente comprada. O mensalão inicia-se com o eleitor vendendo ou trocando
seu voto por mixaria. Infelizmente a participação política do cidadão se limita
nesses trocados. Os serviços públicos oferecidos se transformam em favor
político. Uma cirurgia, por exemplo, só é liberada caso haja reconhecimento do
“favor”, o que significa não se esquecer de quem agilizou a cirurgia no dia das
eleições. Os serviços públicos, embora seja direito de todos, se transformam em
moeda eleitoral nas mãos de quem controla o Estado.
A manutenção do Poder é feita com DIVISÃO
de ministérios, secretárias, com cargos de 1º e 2° escalões. Compram-se também
as oposições. A ideia é a seguinte: realizar distribuição de vantagens para
perpetuação no “Poder”. Esta concessão
de vantagens lembram os pilares de Casa Grande e Senzala, onde o dono da terra,
na figura dominante, representava a força econômica/política e os
trabalhadores, na figura de dominados, representavam a força de trabalho escravos.
E, também, os simpatizantes do “senhor/ Poder”
recebiam regalias como: não eram castigados, praticavam trabalhos mais leves.
Tudo isto porque seriam de confiança e eram fiéis delatores de supostos
inimigos da Casa Grande.
Esses pilares estão aí até hoje. Há
cada 4 ou 5 anos os recursos do município, estado ou país são literalmente fatiados. Antes da posse a
relação de nomes para o 1º e 2º escalões já está pronta. Outros cargos são
substituídos por ocupantes que comungam com os mesmos objetivos do executivo.
Assim todos ganham, o povo excluído perde, e o “Poder” não é ameaçado.
Mensalão é um MEIO com o qual se
governa o país, estados e municípios. Este meio deveria ser extirpado da
política nacional. A população não suporta mais a utilização do dinheiro
público para manutenção deste sistema. Somente uma reforma política profunda
transformaria a realidade do
brasileiro, de excluído a participante da riqueza da nação, ou seja, o
brasileiro seria um cidadão. Fala-se tanto em cidadania? E daí?
“O mensalão foi DITATORIAL, um projeto de poder
(portanto, algo que vai além dos mensaleiros, afetando todo o partido,
sobretudo seus chefes) em que o Poder Executivo, aquele lá, aquele cheio de
charme e carisma que ganha eleição atrás de eleição (e todos sabemos que o
risco de assim continuar é altissonante), governa sozinho, sem precisar de
Legislativo para votar suas leis.
Se todo o Legislativo é comprado, não há
oposição. É isso que a militância petista não entende, ao dizer que os
indicados pelo mensalão, afinal, não
são petistas. Óbvio: petistas já votam conforme os chefes do partido mandam,
apenas fazem número no Senado para aprovar medidas, mas “pensam” em rebanho,
roboticamente. Obedecem, ao invés de formar um grupo de indivíduos
auto-pensantes. O que o PT quis foi comprar não exatamente a base aliada (já
propensa a votar conforme o Executivo central), e sim o meião, aqueles
políticos de identidade ideológica gelatinosa (ou nula), que só estão na
política pelo prazer.
Se o Congresso é
composto de “300 picaretas com anel de doutor”, o mensalão não é um desviodo jeito petista de agir, e sim sua consequência mais
inescapável: para governar com picaretas, basta comprá-los” www.implicante.org/artigos/Dirceu
Categoria: política
Postado por: Lucineide
Clara de Alencar Barros