EDUCAÇÃO É A SOLUÇÃO!
O PROBLEMA É A FALTA DE ATITUDE DA SOCIEDADE.
A educação representa apenas despesas para o
Estado, é um investimento que não trás retorno político eleitoral imediato.
Embora não se priorize a educação, ela é o mecanismo modalizante de uma nação.
A ausência de plano de cargos e salários dignos ao corpo docente, bem como de
investimento para a rede pública de educação são responsáveis por manter a ideologia política e
econômica do País. Mas é a falta de planejamento para a educação pública que
indica dois caminhos aos jovens: futuro com prosperidade, para uma minoria; e
destino sem perspectiva de vida digna para a maioria.
Na concepção do estado, educação embora seja
investimento, sua significação imediata é de despesa, porque não há retorno a curto
prazo. A infância, adolescência e juventude, na visão de executivos representam
apenas gastos. O retorno de investimento
em educação é demorado devido o tempo que o estudante leva para se formar. De certa forma isto gera desinteresse na classe política pela educação, até porque o objetivo é apoderar-se do orçamento público a cada eleição.
Mas deve-se à educação o poder
modalizante, com transformações sociais que trazem resultados positivos tanto para
a economia; bem como para política não partidária. E, ainda, tem o poder de constituir
ou transformar uma nação, como por exemplo: a transformação socioeconômico do
Japão após a bomba de Hiroshima e Nagasaki. Então, eis o medo das classes dominantes! A população é o que eles querem
e não o que o ensino, a cultura poderia nos tornar, cidadãos.
O ensino melhora a conta-gotas,
para não colocar em risco a estrutura arcaica, conservadora que pode ser
percebida em oligarquias políticas. E, para preservação deste modelo, não só os
estudantes, mas todos que estão envolvidos no sistema educacional sofrem pela
falta de investimentos, de melhores condições de trabalho que, consequentemente,
compromete o desenvolvimento do Brasil.
Um dos recursos utilizados para manter o
reducionismo cultural/intelectual do ensino público são os baixos salários dos
professores e pouco investimento na educação. Não há como mudar esta realidade,
porque nem os professores têm recursos próprios para se reciclarem e, muito menos o
Estado está disposto a gastar com cursos de aperfeiçoamento. Por fim, refletimos
a ideologia do estado e, também, somos subjugados por políticas internacionais. “Uma maneira eficiente de investir na
educação seria implantar um novo sistema de educação, com paulatina
federalização da educação de base; criação de uma carreira nacional do
professor, com salário de R$ 9 mil por mês para os docentes desta nova
carreira, que ficariam sujeitos à avaliação que poderá ocasionar demissão; e
adoção da educação em horário integral, em escolas confortáveis, bonitas e bem
equipadas. A implantação deste novo sistema, ao longo de 20 anos, requererá, no
final, 6,4% do PIB.
O segundo PNE aprovado pela Câmara de
Deputados é um conjunto de intenções sem projetos, propostas e
operacionalidade. A prova é que, em vez de estimar seu custo, definiu-se
arbitrariamente 10% do PIB para a educação, por coincidência o mesmo percentual
que a PEC 169/1993 destinou para a saúde. O valor proposto pelo PNE II é pouco
diante da riqueza da economia brasileira, mas é muito se for para aplicar no
atual sistema, sem definições, sem mudanças e sem clareza” (Artigo) É pouco e é muito. Cristovam
Buarque. Leia mais no blog do Washington
Dourado
A falta de planejamentos para a
administração pública, incluindo a educação, só institucionaliza o status
dominante. E, ainda, existem legislações que reforçam esta realidade, tornando
os indivíduos impotentes para resolver problemas cotidianos, além de incapacitá-los de
vislumbrar futuro próspero, porque o medo e a incerteza impedem tal iniciativa.
Porém, é na
educação que a falta de planejamento é comprometedora, porque desconstitui a sociedade;
elimina a chance de construção de identidade cultural e intelectual. A juventude excluída, jogada ao acaso, fica a
mercê do destino; diferente dos jovens cujos pais, além de pagar muitos
impostos, também arcam com educação e formação profissionalizante dos filhos na
rede particular. Estes, sim, têm futuro garantido
pelo esforço da família, mas é uma minoria.
Infelizmente, a maioria dos jovens não tem a mesma sorte; ao invés de
futuro, enfrentam o destino repleto de problemas, tais como: a pobreza,
exclusão social e suas consequências dolorosas como ingresso no mundo das
drogas; doenças psicológicas de fundo emocional; vida marginal, com prática de roubos,
violência e homicídios. É uma ferida
social estampada aos olhos de todos.
Imagens da internet
Com planejamento social: Sem planejamento social:
Destino
Futuro